O nosso dia começou assim - Acordei por volta das 07h30, nunca pensei acordar tão tarde. Olhei para o beliche à minha frente e ainda estava lá o meu companheiro de viagem.
- Cliquem nas fotos para ver com melhor resolução -
Lá ganhei coragem e levantei-me, fui tratar da higiene pessoal, e a seguir fui ao quintal do albergue buscar a roupa que tinha estendido na noite passada. Quando cheguei ao dito quintal, fiquei pasmado com a paisagem, de cortar a respiração, lindíssima.
Preparámos as bicicletas, fizemos as últimas afinações e pusemo-nos a caminho da Cumieira. Na noite anterior a nossa anfitriã convidou-nos a passar pelo Centro Paroquial daquela localidade para tomar café.
Para não variar, começou logo com um bom aquecimento, subir, subir, mas não era nada para matar, como no dia anterior.
Encontrámos e entrámos no Centro Paroquial e dissemos que vínhamos da parte da Drª Alexandra a nossa anfitriã e responsável por aquele Centro e o Albergue, mas como a Srª ainda não tinha chegado, adiantámo-nos e tomamos o café sozinhos. Antes de nos fazermos à estrada, aproveitamos e fomos à varanda principal e mais uma vez fiquei espantado com tanta beleza paisagística.
Ao sair do Centro, encontrámos a Srª Alexandra que nos desejou boa viagem e aproveitámos para agradecer pelo que fez no dia anterior.
Seguindo viagem, a próxima paragem seria Vila Real, mas até lá ainda íamos suar bastante. Mais uma vez friso, que quem fez estas marcações, nunca fez um caminho! Ui que confusão, fartamos de nos enganar com a porcaria da sinalética.
Ao longos da etapas, o sobe e desce foi uma constante, é normal de nos queixarmos mais das subidas, mas fiquei sem pastilhas de tanto descer, eheheh (Cagão :))
Nesta etapa até numa horta andei, é que a passagem acabava num murro e o Beto aventurou-se por cima dele, parecia que era a única passagem. Pensei entrar por uma horta adjacente ao muro, mas até nisso tive sorte, estava lá o proprietário e ajudou-me a colocar a bicicleta para o lado da horta e tinha um pequeno carreiro que dava ao local onde se encontrava o Beto.
Continuámos a subir até passar por baixo de uma Ponte em construção de uma autoestrada. no final dessa subida, foi quase sempre plano até Vila Real.
Em Vila Real parámos para tirar umas fotos junto a um marco do caminho e tentar arranjar uns carimbos para as nossas credencias, que estavam escassas de tinta e símbolos.
Mais uma vez perdemo-nos das setas e tivemos de voltar para trás, a nossa sorte é que não foi muito. Para sair de Vila Real, as setas indicavam-nos na direcção da feira e encontrava-se cheia de pessoas. Ao sair da Feira, foi quase sempre plano. Uns quilómetros antes de chegar a Parada de Aguiar, passámos por trilhos muito engraçados e técnicos.
O caminho que faz ligação a Parada de Aguiar e Vila Pouca de Aguiar, também é uma antiga linha férrea.
Parámos em Vila Pouca de Aguiar para almoçar, deviam ser umas 15h. Após este merecido descanso, retomámos o caminho, e mais uma vez, já não sabíamos das setas (tornou-se habitual dentro das localidades, perdemo-nos das setas).
Colocámos o velho provérbio em prática, quem tem boca, vaia Roma! E lá encontrámos a Preciosa Seta. Fizemos uns trilhos bem rolantes.
Apanhámos um desvio de uns 2 km, mas voltamos à sua continuação e na saída do trilho, voltámos para a estrada nacional, avizinhava-se uma grande descida por esta, quando noto que as setas mandavam virar à esquerda, para entrar novamente em trilho. É disto que nós os Bttistas gostamos, MATO!!!!
Saída de Sabroso de Aguiar
Digo-vos uma coisa meus queridos seguidores, foi o Singletrack mais espectacular do Caminho todo. À vontade a contar com descida e partes planas uns 5 a 6 km, e depois disso chegámos a Vidago.
Singletrack
Vidago
Aproveitámos e parámos junto aos bombeiros voluntários de Vidago, para restabelecer as forças e pôr mais dois carimbos nas credenciais.
Estes ofereceram-nos logo água fresca e que bem que soube, foram muito atenciosos. Conversámos um pouco para quebrar a monotonia. Pouco depois despedimo-nos e prosseguimos viagem. Descrição do caminho: Plano, subida, plano, subida, plano, subida, no final desta reencontrei-me com o Beto.
Seguimos novamente juntos até Chaves, mas antes de lá chegarmos, perdemo-nos novamente, mas desta vez por falta de atenção. Descemos tudo o que havia para descer e fomos até à estrada nacional até ao nosso destino final - Chaves.
Nesta etapa ficámos alojados no Quartel dos Bombeiros Flavienses, e mais uma vez sozinhos. As bicicletas ficaram guardadas junto às relíquias da Unidade (Viaturas Antigas), fechado a sete chaves.
Seguimos novamente juntos até Chaves, mas antes de lá chegarmos, perdemo-nos novamente, mas desta vez por falta de atenção. Descemos tudo o que havia para descer e fomos até à estrada nacional até ao nosso destino final - Chaves.
Nesta etapa ficámos alojados no Quartel dos Bombeiros Flavienses, e mais uma vez sozinhos. As bicicletas ficaram guardadas junto às relíquias da Unidade (Viaturas Antigas), fechado a sete chaves.
No final das arrumações e do banho tomado, fomos à procura de restaurante para jantar. No final deste, fomos dar uma volta pela cidade e depois voltámos para o nosso quarto.
Para verem as fotos na integra - Cliquem Aqui
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