Boas, companheiros/as do pedal
Finalmente realizei o tão desejado passeio ao Forte de Alqueidão
Bem, este passeio a que me refiro, era uma volta que queria fazer há imenso tempo. Estava tão curioso com a visita ao tal forte, como com o percurso.
Como não conheço nada, o GPS é o meu auxiliar, e tanto os Maníacos como Os Metralhas BTT são os meus fornecedores de tracks favoritos.
Esta volta que realizei ontem com a An@ F e o Nuno, são duas numa só, daí o grau de dificuldade.
Então vamos à crónica.
Local de encontro - Estação da CP de Moscavide, às 07:30, 18 Outubro 2013
Iniciámos em direcção a Sacavém, vindos de Moscavide, deu para aquecer um pouco. A manhã estava fresca, o sol ainda espreitava.
Chegando a Sacavém, fomos ao café das louras, para um cafézinho. Já com o estômago reforçado, seguimos rumo à Vacaria de Unhos, daí seguimos pelas lezírias até à Mata do Paraíso.
Na introdução à Mata, eu queria ter feito outro caminho, mas optei por um mais fácil, que ainda faltavam muitos quilómetros. Faço noutra altura.
Continuando.
A entrada na Mata foi feita devagar, ninguém ia ganhar nenhum prémio de montanha. O Nuno e a An@ F estiveram bem, nem se notava que não andavam há algum tempo.
Passando a vedação, o Nuno foi um pouco à frente e a Ana um pouco mais atrás, o que originou um desencontro.
Eu avisei o Nuno que era para trás, mas ele não deve ter ouvido devido ao forte vento que ali se sentia.
Entretanto virei à direita no Drop para iniciar a descida. Um pouco depois, há ali, para quem conhece a zona, um Drop com um ângulo de 90, e o acesso ao dito Drop ou se faz a pé ou ganha-se um pouco de coragem e seja o que Deus quiser.
Foi nessa última que me aventurei, e podia ter corrido pior. Assustei-me e a bike empinou, xi que cagaço que apanhei, estava a ver que ia parar às pedras, a minha sorte é que deu para me lançar para o lado, e assim evitei males maiores.
Depois do susto, notei que não vinha ninguém atrás de mim e achei estranho. Voltei para trás, e avisei-os que era onde eu estava.
Passado o maldito Drop, dava para escolher, ou ir em frente para o Tira Dentes ou virar à esquerda para o alternativo.
Fomos no alternativo, para mim sem dúvida que é melhor que o outro, em todos os aspectos. Dá para circular à vontade, não vamos a maior parte do tempo assustados com a inclinação do trilho e tem um vista espectacular.
Durante a descida, tivemos o trilho bloqueado por duas vaquinhas. Com meia dúzia de berros, subiram logo o Monte.
Efectuámos uma paragem para o reforço e lá fomos nós para o desconhecido. A meio caminho do Forte, sentimos as primeiras gotas do dilúvio que apanhámos até ao fim da volta.
O tempo aqui estava incerto, ora pingava, ora chovia muito.
Passámos pela Rua da Galhofa, que nome caricato, original, eh eh...
A começar o track do Forte em Bucelas, pensei que o Forte estivesse a meio do caminho, hum... Não era bem assim
Continuando o caminho, passámos pelo singletrack da "Lombriga", muito louco, e aí apanhei mais um susto. Um pouco de velocidade e a roda da frente enfiada num pequeno rego e a bater na parede esquerda, consegui domar a fera e evitei uma queda.
Quando cheguei ao fim, fiquei à espera do Nuno e da Ana. Logo depois, veio a sessão fotográfica, que galhofa...
WAZZUP
Bem, que confusão, como não tenho as fotos para me orientar, agora não sei se a Rua da Galhofa é antes ou depois deste single da Lombriga.
Whatever
Quando vi as placas a sinalizar alguns Fortes, pelos vistos existem ali uns três, nos mais tarde irei passar com um pouco de mais tempo, e visitar.
A Ana estava-se a guardar para esta subida
Fiquei satisfeito, estávamos a chegar ao tão desejado Forte. O que estragou em parte a nossa visita foi o tempo, não deu para ver a paisagem espectacular e estava imenso frio. Mas deu para tirar as nossas fotos da praxe e depois prosseguimos caminho.
Naquele momento, queríamos era um café, uma tasca, um local onde se comece alguma coisa.
O Sr presidente dos Metralhas, que criou este percurso, é um espectáculo no regresso do Forte, a meio do percurso há um Restaurante - até parece que está de propósito, thanks JP
Comemos bem.
Voltando ao passeio, estava a correr tudo bem, até que o Nuno foi obrigado a parar, problemas técnicos, a mola das pastilhas estava fora do sítio.
Oficina improvisada
Dilúvio
Parámos e abrigámo-nos da chuva, aquilo era um dilúvio.
Sem conseguirmos reparar, fomos por estrada até Bucelas e depois continuámos até à loja de bicicletas PINABIKE em São Roque, perto do Infantado, Loures. Entretanto o problema foi detectando, o bombito estava avariado.
Entretanto, o Nuno disse que ia até à Póvoa de Santo Adrião, que a mulher ia lá buscá-lo, e foi aí que eu e Ana seguimos caminho.
Entrámos nas lezírias junto ao shopping de Loures e depois seguimos a estrada por Unhos até Sacavém, e para a Estação da CP.
Quero ser sincero convosco, fiquei um pouco chateado de não ter feito o passeio completo, mas é daquelas coisas que não há nada a fazer. Azares podem acontecer a qualquer um, desta vez foi ao Nuno. Haverão outras oportunidades, e certamente que o Nuno e Ana concordam com isso.
O primeiro objectivo foi alcançado, o Forte de Alqueidão foi conquistado pelos Cavaleiros do Pedal
Fim
Boas...
ResponderEliminarTem o track da volta que pudesse disponibilizar?
Boas Miguel, tenho...
ResponderEliminarhttp://connect.garmin.com/activity/403041413
Diverte-te