sexta-feira, 14 de abril de 2017

TRALHOS

Boas companheiros/as do pedal

2ªFeira, dia 10 Abril.

Eu e o Nuno, fomos fazer um daqueles passeios que gosto, o Nuno anda a ficar com o bichinho das travessias. Ainda bem, é sempre bom ter companhia e quanto mais um amigo de infância.

O plano inicial era fazer Setúbal a Lisboa, mas sempre ou quase sempre fora de estrada, o que é impossivel, mas tentámos.

Isto
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Encontrámo-nos cedo na estação Roma-Areeiro, e apanhámos às 06h42 o comboio da Fertagus para Setúbal. A viagem demorou pouco mais de uma hora. 

Train - ida
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Ao chegar à terra do Bocage, fomos forrar, digámos, fui forrar o estômago. Ficámos ali numa esplanada mesmo à frente da estação, e depois começou o nosso passeio, e sem contra-relógio, é destes que gosto de  fazer, e que demoram o dia todo.


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Depois fomos na direcção da Arrábida, fizemos um pouco de estrada até entrarmos na Serra, junto à Comenda. Zona que já conhecia, para o Nuno foi quase tudo estreia de bike.

Setúbal
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Daqui dava para ver a enseada da Comenda
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Últimos Ajustes
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É para ali que vamos
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Ao entrar na Serra, apanhámos algumas poças, se é para fazer travessia, é para sujar, não há como evitar, podemos tentar, mas é impossivel chegarmos sequinhos e limpinhos a casa. O primeiro obstáculo que apanhámos foi um pinheiro tombado, e que pinheiro, ainda deu para trepar, e tirar umas chapas.


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Lá prosseguimos viagem, fizemos mais estrada no inicio, para fazer ligação à Arrábida, a maior parte da zonas que cruzei, já as conhecia. Ao entrar mais no mato, houve uma zona em particular que me fez lembrar uma das etapas da Via Algarviana, na saída de Salir, no 3º dia.

Arrábida
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Saída de Salir
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O Nuno tinha comprado um pack de sobrevivência na Loja Yupik, em Xabregas, é uma excepção a publicidade, há boas referências a esta loja. Esse Pack contém, um almoço, alguns pós.

Como por exemplo, café solúvel, sumo de laranja concentrado, açúcar, uma tarte de maçã, talheres, entre outras coisas que não me recordo.


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Parámos aqui para experimentar o sumo de laranja e da tarte
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Pouco depois entrámos numa zona mais técnica devido ao estado do terreno, cheio de pedra embutida, um perigo se nos distraímos, e foi aí que houve o primeiro dos três tralhos, e que tralho, felizmente não foi grave, um novo carimbo perna do Nuno.

Na foto não se percebe a dificuldade da subida
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Zona do Espeta
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Dói só de ver
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Poucos quilómetros depois, iniciámos a subida à Varanda de Sesimbra. Estava expectante à minha prestação, pois já tinha tentado subir pelo menos duas vezes, e sem sucesso. Agora estava com um andamento diferente, e com uma cassete diferente, em vez de 36, tinha o 42 dentes. "Para os leigos, quanto maior for, menos força fazes e para trepar, é o ideal"


 É até ali
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Mesmo assim não foi fácil, muita gravilha e a inclinação não ajuda, mas foi à terceira que foi de vez. Uau que conquista, fiquei radiante. Depois só tive de aguardar pelo Nuno. Não tem mal fazer-se à mão, e mais a bicicleta sem pedais de encaixe dificulta mais a sua progressão. 

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Uma das várias Pedreiras que existem nesta Zona
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Houve uma altura que deixei de filmar e tirar fotos, pois precisava das duas mãos, caso contrário não teria conseguido

Conquista
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À espera do Nuno
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Lá vinha Ele
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Varanda de Sesimbra
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Lá fomos nós, continuação do passeio, ainda havia muito para ver e andar, e para tralhar, foram só mais duas, e minhas. Pouco depois de termos contornado a pedreira, e com esta linda frase, como o Nuno frisou, - Eu gosto é de ter um bom professor, que dá a teoria de a pratica logo a seguir!

Antes, viro-me e digo... Nuno dá-me espaço, não andes tão colado à minha roda. Imagina que caio e passas-me por cima... Logo a seguir! Caio  KARMA

 Sabia lá que pouco depois malhava eu!
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Dói Dói no joelho
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Local do crime
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Depois fomos dar a Santana, fizemos um single muito louco, e depois dêmos à estrada que liga Sesimbra a Santana, aí o track mandava-nos ir o Castelo, mas como já conhecíamos, optámos por ir à praia molhar as perbas e limpar as feridas. Se estivesse um pouco mais de calor, dava um mergulho, e só não o fiz porque não havia chuveiros, para limpar o sal.

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Com tempo é outra coisa, desfrutas muito mais
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O pior vinha a seguir, digámos, o pior já tinha sido, a subida à varanda, esta a da lota era 2ª e última mais lixada, tivemos sorte que o Sol não estava a queimar muito, e até aragem estava fresca, neste aspecto nada a reclamar. Mais uma vez fiquei super satisfeito com a minha prestação, todo o esforço que faço nos meus treinos a dar resultado esperado.

Inicio da Subida da Lota
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Antes
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Durante
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Primeira parte feita, 
não segunda não houve fotos, precisei das duas mãos.
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Vista brutal  de Sesimbra
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Lá vinha o Guerreiro 
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Depois prosseguimos para estrada, a localidade era Azóia. Fizemos um bom troço de estrada, depois virámos para outro de terra batida e quando esperava continuar no mesmo estradão, o GPS mandava-me para um single. 

Não conhecia, é pá, brutalissímo, muito fechado com a vegetação, um pouco técnico devido ao estado do terreno, pedra embutida no chão, e daquela afiada, com algum azar à mistura rasgava os pneus. Pouco depois, passámos numa zona de falésia e decidimos ficar ali para almoçar a Ração de Combate.

Digam lá se não tem uma vista deslumbrante
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Já estava a cozinhar
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Digo-vos uma coisa, DELICIOSO
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Muito bom mesmo, já não posso dizer o mesmo do café, intragável. Ali também não havia opção. Continuando para o nosso primeiro objectivo, o farol e o convento do Cabo Espichel, ao lá chegar tirámos poucas fotos, bebemos uns sumos de cevada e prosseguimos caminho para a Lagoa de Albufeira.

Já no Farol
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Desces ou  não, encheu-se de coragem e lá desceu 
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Nóis 
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Convento
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Uns quilómetros depois de prosseguirmos com o nosso caminho, havia uma descida não muito técnica, mas no final com uma curva acentuada e com várias entradas, optei pela pior e o pneu da frente resvala e caio desamparado, fico sem chão, o terreno era inclinado, ainda tinha o pé direito preso e assim fiquei no chão, a imagem não é falsa, nem foi inventada a queda, felizmente, mais nada me aconteceu, só risquei o cromado.

Queda
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Ao chegar à Lagoa,
 fizemos mais uma pausa para repor energias
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Cromado riscado
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Momento de distracção
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Depois, ainda fomos até à Lagoa, literalmente, andámos à borda, não tanto quanto queríamos, a maré estava a encher e não dá muito jeito andar dentro de água, eh eh eh. Seguimos o track e fomos dar ao pantanal que ali existe, foi uma carga de trabalho para sairmos dali. Trepámos mesmo um morro e ao chegar à estrada, optámos ir para coina em de seguirmos track até à herdade da Apostiça, esta levava-nos até à Fonte da Telha e depois íamos até à Costa e Trafaria, e assim terminava a nossa travessia, neste caso acabou em Coina.

Train - Regresso
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