Boas companheiros/as do pedal
Dia 6 Maio 2016
A Via Algarviana está dividida em 14 sectores, nós como vamos de bicicleta, fazemos em 5 dias.
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O primeiro dia consistia em irmos de Alcoutim a Vaqueiros, e passando em três setores, como Balurcos e Furnazinhas, e por último Vaqueiros, aí tivemos de parar e ir à procura do local para pôr o dito carimbo no Passaporte, mais ao menos parecido aos de Santiago de Compostela.
Estava super ansioso com inicio da Via, o São Pedro não me largou desde que cheguei a Lagos. "Chato dum raio"
A nossa receção a Alcoutim tinha sido de baixo de chuva e no inicio desta não seria diferente. Saímos do quarto, já todos prontos, dirigimo-nos à receção da pousada para entregarmos a chave e aproveitar que a senhora de lá, nos tirasse uma foto da praxe.
A nossa receção a Alcoutim tinha sido de baixo de chuva e no inicio desta não seria diferente. Saímos do quarto, já todos prontos, dirigimo-nos à receção da pousada para entregarmos a chave e aproveitar que a senhora de lá, nos tirasse uma foto da praxe.
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Tirada a foto, lá fomos nós, esta primeira etapa foi um pequen introdução do que seria a Via, digo pequena, porque neste dia, além de termos apanhado várias subidas, só uma é que nos partiu todo, uma autêntica parede, daquelas de nos tirar a respiração por dois motivos, a primeira porque é demasiada inclinada e a segunda, a vista é brutal.
Rio Guadiana
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Inicio da Via
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Primeiro carimbo em Balurcos
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A parede de que falo são depois desta zona, primeiro apanhámos um leito de uma ribeira seca, xiiiii e antes disso, houve uma descida brutal, ui, mais de cinco minutos.
Foi aqui que encontrámos o segundo caminhante desta Via, era um senhor inglês, parámos um pouco e estivemos a falar com ele. Se vissem o tamanho da mochila dele, até se assustavam. Fez-me lembrar um pouco aquela personagem do Sankoku, o tartaruga genial, com a carapaça de tartaruga nas costas... eheheh
Depois deste momento, prosseguímos a nossa viagem, passámos o leito da ribeira por água, e só mais à frente é que reparámos que dava para ter passado sem nos termos molhado.
Deixo-vos outro video, mas agora da chegada à dita parede, e para quem acha que fazer travessias pedestres de bike é mais fácil, fica aqui um testemunho na primeira pessoa que é negativo.
Topo - Brutal a vista
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Outra coisa que reparámos no decorrer desta, é que cafés abertos não há, e nesta etapa tivemos sorte, do o Luís, sabia que havia um algures numa terriola que não me recordo do nome, o Café do Tio Emidio. Este tinha as portas fechadas, e a única referência que vos posso dar, é na entrada tem um toldo vermelho com a publicidade rassurada.
No interior do Café Tio Emidio
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O café apareceu numa boa altura, estava a cair uma carga de água, e aproveitámos para beber um café e pôr a conversa em dia.
O engraçado nisto tudo é que ainda lá em baixo na ribeira, o Sr Inglês perguntou-nos de onde éramos e eu ao responder que era de Lisboa, disse-me logo que havia um Sr também a fazer a Via e de Lisboa, ia mais à frente que ele, acompanhado de um Sr Alemão. Pouco depois aparecem lá esses dois Senhores.
Durante a subida da parede não vimos ninguém.
Passado uns bons minutos de termos chegado ao dito café, entraram dois senhores e um deles disse bom dia, e vi logo quem era. Estivemos a falar um pouco, e este perguntou-me se conhecia um primo dele que tem uma loja de bicicletas em Lisboa, fiquei logo zonzo, quantas lojas de bikes existem em Lisboa? Xi nem quero saber, mas depois disse-me um nome bem familiar, António Valério, BinaClinica, como o Mundo é pequeno, o Dono da loja onde vou.
Da esquerda para a direita
Sr Alemão, Filho do Tio Emidio, Eu, Primo do Valério, e o Luís
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Como não podíamos ali ficar muito mais tempo, lá fomos nós, já não chovia, o que não era nada mau, ainda passámos pelo casal que nos abriu a porta do café.
Em Furnazinhas, colocámos o Nosso 2º Carimbo
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Já faltava pouco para chegar a Vaqueiros. Tivemos sorte no tempo, em comparação com os dias seguintes que não houve dó nem piedade.
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Flor de Esteva (Cistus ladanifer)
Simbolo da Via
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Ao chegar a Vaqueiros, fomos à procura da Casa D'Aldeias, era aí que iamos pernoitar, não que ser hipocrita, as instalações foram do melhor que apanhámos, e a Simpatia da Srª Rita, excepcional, faço o mesmo agradecimento às outras Senhoras, como a Srª D. Graciete e a Srª D. Madalena.
Casa D'Aldeias
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Lavar a roupa para o dia Seguinte
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Agora em termos de jantar, sem dúvida alguma que foi a melhor refeição de toda a Via Algarviana, olhem só para este manjar dos Deuses.
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E assim termino este primeiro dia de Via.
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