segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

2 EDIÇÃO - 3 CUMES

07.45/26Jan2014 - Domingo - Cavaleira, Sintra.

Boas companheiros/as do pedal,

Já há algum tempo que ando a baldar-me nestas andanças.

Bem, vamos começar

Saí de casa por volta das 06.50, ainda tinha de desmontar a bike e pôr dentro do carro. Gosto de fazer as coisas com calma, sem stress.

Arranquei sentido único, 2circular, IC19, A16, e destino final, parque de estacionamento Lidl da Cavaleira.
Hum, talvez tenha chegado um pouco cedo, pensava eu. Aproveitei para pôr gota no automobile, eh eh

Pouco depois voltei para o dito parque, e passado poucos minutos, chegou primeiro o Filipe e logo a seguir o Pedro. O Pedro não conhecia, veio através do Zé. Todos eram bem vindos, o que interessava era mesmo andar e passar uma manhã tão diferente de outras. E assim foi, com um pouco do água e lama à mistura!

Pouco depois começou aparecer o resto do pessoal, o João M, o Zé, Nuno, um dos anfitriões o Ângelo, com o Paulo F. O grupo estava completo, bem umas últimas afinações e siga, que já se fazia tarde. Arrancámos em direção a Sintra pela estrada, passando junto ao mamarracho do tribunal e chegando ao edifício Olga Cadaval cortámos à esquerda, aí fomos até ao Palácio Nacional. Parámos um pouco, para tirar a primeira foto de família.

Fotos tiradas e arrancámos outra vez, o início deste track, é muito louco e engana um pouco, para quem não vai preparado para uma volta destas. Desce um pouco no início. Há escadas, mas muito pouco. Não conheço as zonas por onde andámos, no fim da crónica ponho o link do track para depois vocês verem. Os locais que conheço, vou mencionar aqui.

Apanhámos uns trilhos muito loucos, e depois começámos a subir Colares em direção à Peninha, que seria o primeiro dos três cumes. E o que penámos para lá chegar!

No decorrer do percurso, cruzámo-nos diversas vezes, com o pessoal que ali estava na Corrida de trail, Fim da Europa.

Que começou junto ao Palácio de Sintra, e acabou no Cabo da Roca, é tudo estrada, mas ainda são 15 km e com muita subida, não é brincadeira nenhum, talvez um dia o faça. Continuando o nosso passeio. Ao chegar à Peninha, toca a tirar mais umas fotos e siga que já se fazia tarde, eh eh

Próximo cume, Pedra Amarela. Hum, estava a pensar qual a forma de a trepar. Para quem não conhece, este cume tem dois acessos, um fácil - médio, e a subida dos homens, difícil, não impossível. Quando lá chegámos, perguntei aos meus companheiros do pedal, de que forma queriam subir para a Pedra. 

Bem, a subida escolhida foi e mais difícil. Mesmo que não me sentisse capaz de a fazer, agora era tarde de mais, a minha única preocupação era o estado do terreno, com tanta chuva que tinha caído nos últimos dias, podia ser que estivesse cheio de regos. Ao chegar lá a cima, já lá estava outro grupo apreciar a mesma vista que nós na Peninha, nenhuma. Estava um nevoeiro denso, que não se via absolutamente nada.

Grupo novamente completo. Comeu-se umas barras para recompor energias e voltou-se a descer o que acabámos de subir. A descer todos os Santos ajudam... Chegando lá a baixo, virámos à esquerda e toca a descer até ao portão de madeira que faz ligação à estradão que vai dar ao Capuchos, ao chegar aos quatro caminhos, reagrupámos novamente e seguimos à direita, para o Carrossel, sempre a dar gás.

No fim desta, entrámos na estrada e pouco depois voltámos a sair, e já se avizinhava o terceiro e último cume, a impiedosa Santa Eufémia. Mas antes de lá chegar, ainda íamos sofrer um bom bocado.

No fim do sofrimento, começámos a descer, e reparámos que o pessoal que vinha atrás de nós, estava demorado. Voltámos para trás, até pensei que tivesse sido um furo, infelizmente não foi um furo, foi bem pior, uma queda, que podia ter sido bem pior. Aquela zona é tramada.

Eu felizmente não caí, tive mesmo muita sorte, consegui passar por uma vala, sem ter sentido o cheiro daquela terra molhada.
Ainda tínhamos uma subida pela frente, bem, era mesmo e última. O Paulo F, aguentou-se bem e foi connosco.

Ao chegar ao miradouro da Santa Eufémia, tirámos mais umas fotos, não à paisagem que não se via nada, mas ao pessoal que estava tudo na galhofa. Assim vale a pena andar, a boa disposição reinou sempre no grupo.

Descemos o que alguns acham um martírio a subir, e partilho dessa opinião. E o fim do passeio estava próximo, ao chegar ao automobile, fomos lavar as máquinas e depois, fui despedir do pessoal e siga para casa, que nesse dia ainda fui pegar às 23h15, para sair do trabalho às 07h30.

Valeu a pena, obrigado a todos que foram!

Grande abraço



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