quarta-feira, 25 de maio de 2016

DIA 6 - REGRESSO A LISBOA

Boas companheiros/as pedal

Dia 11 Maio 2016

Era hora de regressar a casa. Tinha tudo arrumado do dia anterior, e só tinha de percorrer 1km até à estação da CP de Lagos. Como tinha antecipado o meu regresso, fiz algo que nunca tinha feito, enviei para o meu destino final uma caixa de papelão de bicicleta 29, para a Pousada da Juventude de Lagos, pedida há uns dias na BinaClinica

Trajecto

Outro reparo que quero mencionar, o comboio regional de Lagos até Vila Real de Santo António, é na boa para transportar as bicicletas. 

Desmontagem foi relativamente fácil, tirei apenas uma roda
 -
Comboio Regional, vagão próprio
-
À espera em Tunes pelo Intercidades
-

Nos Intercidades a história é bem diferente, temos de ter muita atenção. Tive muita sorte, mesmo com caixa, eles os revisores podem implicar. As medidas que me deram foi, 60cm por 30cm, como é que se transporta um bike com estas dimensões, ainda por cima uma 29? Impossivel. 

Disse ao Sr Revisor que já tinha transportado N de vezes, numa de passar, e realmente nem a caixa 29 passa pelos acessos para as cadeiras. Sei que 26 passa e mesmo assim é apertado mas passa.

Já em Lisboa
-

FiM

DIA 5 - MARMELETE / LAGOS

Boas companheiros/as do pedal

Dia 10 Maio 2016

-

Última etapa! Neste dia fizemos mais três setores, Bensafrim, Vila do Bispo e no Final, Cabo São Vicente, mas na realidade tivemos de pôr o último carimbo em Sagres.

Bem, durante a última noite de travessia, acordei com o barulho da chuva, levantei-me e fiquei a pensar, "Bem, também será a última que se lixe." 

A nossa maior dor de cabeça no final de cada etapa, era como secar a roupa e as palmilhas, de estarem constatemente molhadas.

Saída de Marmelete
 -
Era destino termos os pés sempre molhados
-


Neste dia relembrei-me que tinha talega, e que bem serviu, fizemos à vontade 30km num ápice, sempre a rolar, já tinha saudades. Depois de Bensafrim apareceram de novo as subidas, penso que parede parede já não houve nenhuma.

Tínhamos feito tudo nos dias anteriores. Numa zona muito antes de chegar a Vila do Bispo, entrou uma abelha dentro do capacete do Luís, e foi picado, coitado, vi-o aos berros e todo chateado, e com razão.

Que vista
 -
Saída de Bensafrim, paragem obrigatória para repor energias
 -
Ferrão de Abelha
 
-

Depois apareceu outro sujeito que não foi convidado, só nos largou no Cabo São Vicente, largou salve seja, trouxe a última carga de água da travessia, parecia de propósito. Damm

Vila do Bispo já estava perto
-
 Limpinha
 -
Vila do Bispo
-

Pedalando entre Cabras

-
Já se via o Farol
-

Nem imaginam a carga que levámos, foi mesmo a última, nem paciência tive de filmar e fotografar, só queria sair dali. Ao chegar ao farol, fui à procura do local para pôr o último carimbo e afinal não era ali, era no Posto de turismo de Sagres.

Fotos da praxe ao Quilometro 0, e siga, que estava demasiado frio para ficar ali.

 KM 0
 -
Farol
 -
SObRE DAD - Obejctivo Concluído
-

Via Algarviana terminava aqui, mas a nossa viagem só acabaria em Lagos. Fomos a Sagres pôr o último carimbo, depois apanhámos a nacioanl até Lagos, mais 30km, que se fizeram bem, houve um furo, mas como a camara tinha liquido, lá selou. O Luís tinha que ainda apanhar o comboio para Faro.

Só me ia embora para Lisboa no dia seguinte.

Lagos
 -
Descanso do Guerreiro
-


FiM

DIA 4 - SILVES / MARMELETE

Boas companheiros/as do pedal

Dia 09 Maio 2016

-

Etapa rainha da Via Algarviana, digo isto porque foi a etapa que gostei mais, não tanto pelo empeno, mas sim pelos locais onde passámos e da maneira como correu o dia. Vendo o gráfico do dia, em tão poucos quilometros, foi sem dúvida onde subimos mais, mas o mais penoso, foi o segundo dia.

O dia anterior como sabem, dei um belo mergulho e estive a relax um pouco na piscina, nem imaginam o que me arrependi de não o ter feito em Alcoutim.  Voltando ao raciocinio, o dia anterior tivemos uma visita especial em Silves, alguém que já não via há mais de 10 anos, um amigo de armas e algarvio. A sua visita foi muito boa, e também da sua companheira, que só a conhecia de fotos do facebook.

Para vos ser sincero, estava um pouco ansioso para ver como iria começar esta etapa. antes disso, tivemos mais um pequeno almoço de lorde, comemos bem, como fazíamos sempre, e o local era bem bonito.

Nosso Quarto
-
Local do Pequeno Almoço
-


Máquinas prontas, o tempo convidavam o mesmo, chuva e mais chuva. Mesmo assim teríamos de ir, nada nos fez recuar. Era uma obrigação manter o que estava planeado. Bem, quando saímos reparei que voltávamos ao mesmo local que terminámos ontem, hum, não estava a gostar, mas tinha de ser. Logo de manhã a trepar, belo método de aquecimento, e que parede.


 1ª parede do dia
 -
Ainda a trepar
-

A subida parecia não ter fim, como tantas outras que fizemos. Já lá em cima, a vista era deslumbrante, há sempre vantagens de subir estas paredes, quem não as faz, também não tem o merecido prémio.

Já cá em baixo, mas ainda tínhamos muito a trepar
-

Uma das primeiras descidas, e que descida... veja o video Aqui

No final, apanhámos um pouco de estrada e já dava para ver o que íamos trepar, e que trepa, destino final desta primeira parede, o topo da Picota. O que sofremos para lá chegar, o que passámos, o que choveu, não senti frio nenhum, não dava para sentir, mesmo com chuva. 

Os riachos que passámos, a sua corrente, é pá, tantos obstáculos para transpor,que tudo isto somado, foi simplesmente brutal e fez esta etapa tão especial e marcante. Deixo-vos alguns videos e fotos para vocês verem como foi. Só um cheirinho, porque para sentir o que sentimos, têm de o fazer.


 -
Picota à vista
 -
Primeiro riacho do dia
 -
Progressão não foi fácil
-
Videos Progressão à Picota

Nos videos em cima mencionados, conseguem ver como foi. A descida a Monchique foi brutal, tenho pena de não a ter gravado. Ui, só tenho uma adjectivo para classificar, BRUTAL. Single's rápidos, com muitos pedragulhos no meio, o piso húmido. 

Sobe sobe
 -
Monchique à vista
 -
Primeiro objectivo concluído
-

A chegada a Monchique, era sinonimo de almoço, parámos logo no primeiro café que vimos, reforçámos bem o estomâgo, porque a seguir vinha a Fóia. Nós inicíamos a progressão à Picota vindos de 50m até aos 700m, sempre a trepar, depois descemos até aos 500 e tal, e voltámos a subir até aos 900m. 

 Progressão à Fóia
 
-
 Picota no horizonte
-

Chuva, neste dia tivemos alguns dissabores, no inicio do dia e nas progressões à Picota e à Fóia. Não houve dó nem piedade e com cada choveiro ao máximo.

Videos - Progressão à Fóia


-

A Via pelas marcações não passa no topo da Fóia, onde está o marco geodésio, mas nós fizemos questão em lá ir, uma vez tão perto, porque não.


 -
Luís
 -
Eu
-

Video - Fóia

Tiradas as fotos e feitos alguns videos, lá retomámos ao nosso rumo e já faltava pouco para chegar a Marmelete, pensávamos nós, o pouco ainda foi quase 20km. E era sempre a descer, bem, também descemos, mas também subimos ainda um bom bocado. 

Houve um local que tivemos de passar por um cebe, e havia uma porta anti-gado, mostro-vos em video - Aqui

Ao chegar a Marmelete, quisemos lavar as biclas, e ver onde era o Centro de Acolhimento desta região.

Foi aqui que ficamos instalados
 -

Fotos desta Etapa

FiM

PESQUISA