sexta-feira, 18 de outubro de 2019

VERSÃO FINAL

Boas companheiros/as do pedal
Vou começar por vos contar a história do passeio A LOT OF SAND

Foi uma segunda tentativa dum passeio, o objectivo era ir ao Cabo Espichel mas a começar no Barreiro e Terminar na Trafaria.

Essa primeira tentativa (AMALDIÇOADO) correu-me muito mal, e morri literalmente, nunca tinha tido tanto cãibra como tive naquele dia. 

Passado uma ou duas semanas desse episódio, falei com o Marco, e fomos aventura. Já na margem sul, inventámos ao tentar evitar uma zona com areia, fizemos o triplo de distância de areia, e no final, ao entrar na mata da apostiça, enganámo-nos, e fizemos uns 5 ou 6km só de areia, mal dava para pedalar. E ao publicar a volta no Strava, o nome que me veio à cabeça foi mesmo esse. E assim o baptizei!

Ainda o fiz uma segunda vez a solo, no pior dia que podia fazer, recordo-me que foi em Março de 2018, no dia anterior tinha havido temporal em Sesimbra, e tirando a Via Algarviana, foi o pior molha que apanhei a pedalar.

Quis fazer um RECONHECIMENTO e juntar alguns trilhos novos ao passeio, e foi em vão, ao chegar ao Cabo Espichel, tive de voltar pela estrada. Aquela zona das Arribas, a parte que gosto mais do passeio, estava intransitável. E desde então que quis repetir esta volta, e juntar todos os trilhos que conheço e fazer uma rota final.

No passado sábado 12Out, o passeio há muito estava combinado com o suspeito do costume, o Tiago, e o Pedro também quis vir, e lá fomos nós apanhar o barco para o Barreiro às 06h15.

Eu saí de casa às 05h10
 
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Ao chegar à margem sul ainda de noite, ligámos as luzes e ao fazer a primeira subida, recordo-me duma frase do Pedro "Nós estávamos todos frios", e ele saí-me com esta, se calhar vou voltar para trás, já me dói não sei o quê! Já estava a desmotivar logo no inicio, lá lhe fizemos a cabeça, não foi preciso muito e lá seguimos para o pequeno almoço.

Prosseguindo o passeio, fizemos alguns quilómetros em estradas secundárias até chegar a Brejos de Azeitão, e foi por aí que entrámos na Serra da Arrábida, e a diversão começou. Um pouco mais à frente cruzámo-nos com o Paulo e mais dois amigos. O engraçado deste encontro, é que no dia anterior, tínhamos falado num possível encontro, mas como Eles vinham do lado oposto do nosso, pensei para os meus botões que o tal encontro nunca se viesse a realizar, e sem prever, nós íamos para a pedreira que dá acesso à Varanda da Arrábida, e eles vinham dessa direcção.

Momento do encontro

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Conversámos um pouco e depois cada grupo seguiu o seu caminho, nós fomos na direcção da pedreira. Eu sabia o que nos esperava, e que trepa, nem estava minimamente preocupado se a subia a toda em cima da bicicleta ou não, sabia o veredicto final, ia desmontar, tentei o máximo, mas sem treino não há milagres e havia tanto ainda por percorrer.

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Ao chegar ao topo da subida, fiquei um pouco desiludido, não se via nada, só vos digo uma coisa, tem uma vista espectacular. Parámos um pouco para as fotos e vídeos da praxe, e seguimos por um trilho com muita pedra embutida, e com arbustos de ambos os lados, ideal para riscar o cromado todo, como se sucedeu.

Varanda Arrábida
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Depois ainda passámos ao lado duma outra pedreira e ao chegar a Santana, estava um nevoeiro cerrado, não se via nada. Subimos ao Castelo de Sesimbra, e a diversão estava prestes a começar, para Eles, Tiago e Pedro ia ser uma estreia, quase todo o passeio o foi.
 
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Depois no final deste mega single, tínhamos um cotovelo à esquerda, mas seguimos em frente, havia indicação duma queda de água, e ao chegar, tínhamos mais um belo desafio, uma calçada romana para tentar transpor.

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No final, descemos tudo o que havia, e fomos à Vila de Sesimbra almoçar, repor energias para a segunda e última parte, o regresso.

Os candelabros do Pantera
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Ainda tivemos a agradável visita doutro Cavaleiro do Pedal, o Filipe, que é destas bandas, e foi ele que sugeriu o trilho da Queda de Água. 

No inicio queríamos almoçar no máximo uma hora e no entanto com conversa, demorámos quase duas horas, e arrancar? Ui o que doeu...

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Lá fomos nós em direcção do Cabo Espichel, ponto de viragem para o regresso a casa. Agora íamos para a Lota, e seguir subir em direcção da Praia da ribeira do cavalo e depois era só deixar embalar até ao topo. Após esta pequena e dura trepa, apanhámos estrada e seguimos para a Azoia, aí entrávamos novamente em trilho de cabra e por aí seguíamos até ao Farol do Cabo Espichel.

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Já faltava pouco

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Ao chegar à zona das Arribas começou a diversão, e sem esquecer da gestão de energia, ainda havia muito para percorrer. E infelizmente houve uma queda, e por vezes no meio do azar, houve sorte, caiu numa zona sem pedra embutida, e ainda bem, magoou-se só um pouco, ganhou para o susto, ele e nós.

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O tempo começava a escassear, e optámos fazer um atalho, e em vez de irmos para a Lagoa de Albufeira, apanhámos logo a estrada que ia para a rotunda da nato em Fernão Ferro, e ao chegar à Mata da Apostiça, foi só seguir em frente da melhor maneira que conseguimos, as forças começavam a falhar, e para se juntar à festa, areia, muita areia, não é à toa o nome do Passeio, ser este! 

Passando este grande obstáculo, seguimos pela estrada, em vez de irmos para a Fonte da Telha e depois fazer o regresso pela Arriba Fóssil. Ao chegar à Costa da Caparica, a luz do dia já tinha desaparecido, toca a ligar as luzes, ou o que restava delas, até à Trafaria, ao chegar, esperámos pouco, apanhámos o ferryboat e voltámos à nossa Margem, LISBOA!

Depois cada um foi para o seu lado. 
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Ao chegar a casa, ainda parto a corrente!

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 Total de Quilómetros

 
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THE END

segunda-feira, 13 de maio de 2019

INSANE RIDE

Olá

Ontem voltámos aos passeios longos. Combinámos com alguma antecedência, já sabendo que ia estar um calor infernal, nada nos moveu. Entusiasmados, a tripla de ontem, para a próxima semana vai voltar à carga, mas em modo travessia.

A volta planeada inicialmente era ir de comboio de Lisboa até Riachos, concelho de Torres Novas. Depois houve uma pequena alteração devido ao calor que se ia sentir.

Então lá combinamos o local e hora, e siga. Apanhámos o comboio para Santarém às 07h53, e instalámo-nos na carruagem, bikes presas e começou assim a diversão, que só terminou ao nos separar-nos em Lisboa.
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Como já tínhamos feito este percurso pelo menos três vezes, quis fazer um diferente, pelo menos no início, atravessámos logo em Santarém pará a margem sul. Depois foi rolar e torrar muito.
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Reforçar o estômago 
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Travessia para a Margem Sul 
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Sem esquecer daquela zona de pinheiros que ainda nos ajudam na progressão dom percurso com alguma sombra e alguma brisa fresca.
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Desta vez não me esqueci de besuntar bem com protector solar, mesmo assim ao chegar a Samora Correia, para o merecido almoço, parecia um tomate.
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Café Ferrari - Local habitual de Almoço
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Fomos com uma média fantástica. Para vos dizer que quando fomos das outras vezes, chegávamos sempre tarde a Samora Correia, e desta às 11h50, já nos estávamos a sentar, e chegámos a Santarém uma hora mais tarde que o habitual. 
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Estávamos surpresos com a nossa prestação, é que não temos pedalado nada, mesmo nada.

Para mim dos locais mais interessantes e bonitos de todo o percurso é ao chegar a Benavente, junto ao Rio Sorraia, e seguir por singletrack até Samora Correia, passando pelos canais de rega, não sei precisar, mas devem ser uns cinco ou seis quilómetros, e desta vez apanhámos o canal bem cheio, quase a transbordar, nunca o tinha visto assim. E ali estávamos protegidos do sol, e ainda corria uma brisa fresca.
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Após o manjar dos Deuses e um pouco de repouso, lá nos metemos novamente a caminho, agora era o regresso e sem sombras. Lá fomos comprar água com abundância, desidratar é que não. Ao chegar à N10, no track de Gps fazíamos só um pouco da nacional e depois virávamos algures à esquerda para uns estradões que nos iam levar até à ponte de Vila Franca, mas... ninguém nos avisou do inesperado. 

Havia um portão com um numero da contacto duma empresa de segurança privada. 

Perdemos logo a vontade de ir por ali, continuando pela N10 e com o cuidado redobrado, lá chegámos à ponte e atravessamos com segurança e ainda deu para nos divertirmos.
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Depois em Vila Franca foi só seguirmos para a Ciclovia, e irmos até Alhandra, aí apanhámos a N10 novamente, e seguimos o Caminho do Tejo ao contrário até Alverca, ao chegar à estação da CP daquela localidade, parámos um pouco para descansar. Ainda deu para assistir a umas manobras dum pequeno caça que ali estava a fazer exercícios.
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Em Vila Franca de Xira
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Alverca 
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Já nem tinha muita paciência para estar a tirar o telemóvel e tentar captar o tal Caça. O calor era tanto que já estava a ficar exausto. Ainda tínhamos uns bons quilómetros para fazer e decidimos após o passadiço do Tejo, seguir por estrada, em vez de ir pelas lezirias do Trancão. 
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A chegar a Alverca
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Passadiço do Tejo 


Mesmo assim, ainda parámos novamente para comprar mais água. Prosseguindo o caminho, já em Sacavem, dispersámos, cada um para o seu lado.
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Sacavém
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Ficou um dia muito bem passado, DURISSÍMO devido ao calor sentido em toda a viagem, mas muito gratificante pelo tempo passado em harmonia com esta EXCELENTE COMPANHIA, não podia estar mais grato por os ter como família!

Ahhhh somos os Cavaleiros da SObRE.PT 



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