quinta-feira, 20 de julho de 2017

À DESCOBERTA

Boas companheiros/as do pedal

Passado domingo, consegui reunir três amigos, e um deles a estreia absoluta na Serra de Sintra,

Costuma-se dizer nem 8 nem 80, mas neste caso uso-o como uma comparação

8 pela positiva,  porque adorou a Serra, e 80 pela negativa, porque não acabou como queria, problemas técnicos, dois furos, ambos no pneu traseiro.

Ao colocar câmara de ar, provavelmente o que provocou o segundo furo, terá sido o taco que o pneu já tinha, originou uma mordedela de cobra.

Turma Laranja
Mordedela Cobra
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Bem, começando pelo inicio...

Primeiro problema, o transporte das máquinas. O suporte que tinha, era e é de fixar na mala, logo aí tenho de ter a matricula destapada e não foi isso que aconteceu, corri o risco de levar uma multa. Duas das bicicletas, não se conseguiu tirar a roda da frente.

Matricula ficou assim tapada
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Ao chegar à Cavaleira, coloquei o carro na repsol, e lá fomos nós sem track especifico, e à descoberta. Ao sair da Cavaleira, fomos em direcção à zona histórica de Sintra, Palácio das Chaminés, e nem foto da praxe tirámos, siga que já se fazia tarde.

No inicio queria entrar na serra por um percurso que conhecia, enganei-me e fomos dar a outro que já tinha feito, numa zona que não sei o nome, parámos a primeira vez para bebermos uma bejeca, e que bem que soube, a partir daí estávamos entregues à sorte dos trilhos que nos aparecem.

Fromme
 Depois do Pequeno-Almoço, só parámos na Bejeca
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Logo ao sair da zona do café, apanhámos algumas paredes, e houve uma, filha da Mãe que parede, consegui fazê-la, que orgulho, foi dura, e eu não estava andar nada, mesmo nada, esqueçam. O meu último treino, volta destas, foi há três semanas e por acaso nesta serra (SObR3).

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 Estendal do Nuno
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Passado uns momentos, entusiasmei-me e eles ficaram um pouco para trás, não de eu estar andar muito, mas pelo o facto do Johnny ter furado a primeira vez, lá voltei e deparei-me com o pneu do Johnny a vir-se. 

Ya mesmo, há provas, pelo menos uma ou duas fotos do liquido nas plantas.

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Pouco depois de termos posto a única câmara de ar 29 existente na volta, retomámos ao giro, nem sabia onde andava. Pouco depois vi onde estávamos, já me era familiar os trilhos, e assim chegámos aos Capuchos, onde tem o estacionamento e a torneira. 

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Lá abastecemo-nos de água, comemos algo mais, e seguimos com destino Pedra Amarela, fomos até aos 4 caminhos e dali descemos o trilho que vai para a barragem da mula. 

Há duas bifurcações e eu como guia, enganei-me, e ainda bem, fomos dar mais ao menos a meio do trilho das pontes, só lá tinha passado uma vez e tinha gostado, nada como apresentar o tal trilho aos meus companheiros. 

Mais uma vez entusiasmei-me, e eles demoraram a vir, algo se passa, voltei para trás novamente, só que desta bem que subi, era novamente o pneu do Johnny. 

Toca a desmontar tudo novamente, lavar o pneu por dentro, tirar melhor aquela nhanha do liquido do tubeless, e procurar o tal furo, foram dois, a tal Mordedela da Cobra.

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Depois de ter limpo e remendado o pneu, ainda deu para curtirmos uns trilhos, alguns a descer, como o resto do trilho das pontes, que era mesmo ali ao lado. 

Depois fizemos outra subida, na continuidade do trilho das pontes, e para quem vai para o outro lado, mais um desafio, tudo seguido, com muita raíz pelo meio, nada que eu não goste, adooooooooooooooooro.

Ainda deu para fazer mais uma paragem para descansar, estava imenso calor, o dia estava um espectáculo, e quando voltámos à estrada, subimos o trilho das minas até quase ao inicio / fim da subida dos Homens, o acesso mais duro à Pedra Amarela.

O johnny estava embruxado, o terceiro e último furo foi ali perto, como íamos subir à Pedra, eu tentei ir montado e dei-me bem, fiquei super contente comigo, pensava que estava bem pior, e aquela subida quebra muito, e como a última vez que tinha ali andado, já tinha sido bem perto de umas 3 semanas, nunca imaginei trepar o que trepei e ter conseguido sem desmontar.

Pedra Amarela
Serra tem destas vistas de ficar sem fôlego
 Nóis
Nóis Again - With Nuno
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Para terminar, a única solução que se encontrou foi, eu e o Nuno fomos a pedal até à Repsol da Cavaleira buscar o carro, e ir ter com eles. 

Demorámos quase tanto tempo de carro como de bike, aquilo em Sintra é impossivel, não dá para andar, só transito, pelo menos até ao cruzamento para a Regaleira e para o Palácio da Pena.

No final foram só 35 km, mas gostei mais da altimetria positiva.



FIM

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