terça-feira, 17 de maio de 2016

ROTA VICENTINA 2016

Boas companheiros/as do pedal

Dia 2 de Maio teve inicio esta Rota. Fizemos em três etapas e divididas da seguinte forma. 

O primeiro dia como estávamos mais frescos e julgava eu que era mais plano, fomos de Tróia a Almograve. 

O segundo foi bem mais curto, como houve alterações ao local de pernoita. Fizemos só Almograve a Odeceixe. Não sei precisar nos km, mas não chegou aos 40.

E o terceiro, aldrabámos a rota que tinha em track, e optámos por razões pessoais, fazer um desvio brutal por estrada até Lagos. 
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Agora sim... Venham as crônicas diárias. 

Primeiro dia
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Tudo pronto e combinado. Eu, e a Ana combinamos em Moscavide, e fomos ter com o Ricardo à gare, para depois seguir para a estação Areeiro-Roma, onde já estava à nossa espera a Michelle. 

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Aí apanhámos o comboio da Fertagus até Setúbal. Viagem rápida e reinava a boa disposição . 
 
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Ao chegar a Setúbal, percorremos poucos km até ao local do ferry. Esperámos um pouco e lá embarcámos para Tróia.

 

O início estava próximo. 

Já em Tróia, liguei o GPS e siga. Desde do ponto de desembarque até aos arrozais da comporta, foram quase 10km de estrada. 


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Já nos arrozais notei uma diferença desde da última vez que ali tinha passado. A passagem estava bloqueada com um portão de madeira, mas deu para passar. 

 Portão
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Em modo de desabafo:
Um a parte, cometi um erro crasso. Devia ter estudado melhor o track que fomos fazer. Não o fiz. Fui à confiança e no primeiro dia custou-me caro. Houve pessoal que sofreu um pouco mais por esse erro. Não gosto de falhar. Não haverá próxima."

Continuando
 
Ao passar os arrozais, ainda rolámos um pouco à mistura de estradões e estrada. 

Depois começaram aparecer as descidas do qual não estava à espera. E quem muito desce, muito sobe. E com o calor que estava, não era fácil. E com carga, mais difícil se torna. 
 
Subidas destas contei três. 

Em 2013 fiz uma Rota totalmente diferente desta.

Julguei que fosse idêntica, muito mais rolante que esta. Pequei nesse aspecto. 

Parámos em Santiago do Cacém para almoçar. Foi um almoço e tanto e demorámos um pouco mais que o habitual, mas foi necessário. 

Café Carrapinha - Santiago do Cacém
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Saímos mais frescos e a partir daí, já não houve mais descidas nem subidas como tínhamos apanhado.
Passámos pela Albufeira da Barragem Morgavel. Que vista. Uau, adoro fazer travessias por este factor.

Albufeira Barragem
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Dói mas fica na memória e é disto que vai connosco para o outro lado. Estas experiências são únicas. 

Ao sair da zona da barragem entrámos em estrada até Porto Côvo.

Porto Côvo no horizonte
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Aí fomos na direção ao Porto de abrigo de pesca, descemos e voltámos a subir por onde passa o pessoal da maratona Alvalade - Porto Côvo mas no sentido oposto.

Depois continuámos alguns km pelo trilho ali adjacente ao mar. Voltámos à estrada até Vila Nova Milfontes, aqui em Milfontes seguimos por um atalho em estradão até a um dos parques de campismo daquela Vila.

Uma das minhas paragens obrigatórias seria a Pastelaria Mabi, para comer e deliciar o sabor daqueles gelados. Os melhores. 

Mabi
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E dar a conhecer aos meus companheiros de viagem de tal iguaria. Para o nosso azar, era 2feira e estava fechado. 

Seguimos viagem. Depois foi outra dor de cabeça. Ao sair daquela Vila, seguimos o track e levou-nos para um local completamente fechado por mato. Eles deram a volta por estrada.

Ali cortava pelo menos 1 km, tanto que insisti que dei com uma saída que não constava no track. Depois foi aguardar que eles viessem. 

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Depois seguimos pela nacional, direcção algarve, passámos pela ponte que passa pelo Rio Mira. E a partir daí fomos quase sempre pelo nacional, cortando um bom bocado da rota que seguímos pelo Gps.

Eu para a viagem não levei luzes nenhumas porque pensava que ia chegar sempre com luz do dia. E este foi o único, que chegámos sem luz ao destino. 

Finalmente Almograve. 

Toca a lavar a roupa para o dia seguinte e ir à procura de um local para jantar. Foi difícil. Era 2feira e a maioria dos restaurantes estavam já a fechar, ou já não cozinhavam àquela hora. Lá nos desenrascámo-nos. Não foi o que estava na mente, mas deu para enganar a fome. 

Fim do primeiro dia.
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Segundo dia, Almograve a Odeceixe. Foram apenas 38 km
 
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08H00, todos fora da cama e preparar o que seria o Segundo e mais curta etapa das três. Fomos tomar o pequeno-almoço.

Coloquei as máquinas de guerra na rua, pus óleo nas correntes, e dei as últimas afinações na minha. O tempo estava como no primeiro, um sol radioso, e no inicio desta etapa, sentiu-se uma brisa fresca. Desde da saída da pousada até ao Cabo Sardão foi tudo estrada. 

Entrada Pousada
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Ao entrar naquela zona, estava um pouco expectante para ver onde o track nos levaria. Fiquei surpreso, gostei mais deste track que era mais recente, ao que o que tinha feito, tínhamos passado por locais muito mais interessantes que o outro de 2013.

Fotos e mais fotos no Cabo Sardão, voltámos à Rota e fizemos uma boa parte junto à encosta, e regressámos à estrada até à Zambujeira do Mar, aí parámos um bocado para repor energias, e ao regressar à estrada, fomos em direção às praias, posso dizer que fizemos um pouco de sobe e desce, nada semelhante ao dia anterior das paredes indetermináveis, eram também duras de se fazer devido ao tipo de piso e da inclinação, mas nada como as paredes que me referi.

Cabo Sardão
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Zambujeira do Mar
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Trepa
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No fim de uma das subidas, havia um mini-zoo, com alguns animais dignos de registo, tais como, bufalos, avestruz, gnus...


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Apanhámos ali uma sombra e deu para encostar e descansar um pouco. Ao seguir caminho, iniciámos um dos troços que mais tinha gostado de fazer nesta travessia, os canais de rega, brutal, pelo menos devemos ter feito no minimo uns 10km e bem rolantes, a vista era por vezes sempre igual, mas em campo aberto tornava-se deslumbrante.

Inicio dos Canais
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No final de um dos canais, já se via a Vila de Odeceixe no horizonte e bem perto de nós. Começava a reparar que o track que tinha escolhido para fazer, era totalmente diferente pela positiva do último que ali tinha passado.

Lógico que passava por locais que já tinha passado, mas o outro tinha muito mais estrada e este não, era bem mais interessante, para quem gosta de viajar em modo btt.

Chegada a Odeceixe
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Antes de chegarmos a Odeceixe, tínhamos mais um parede, mas neste caso invertida, era mesmo para descer, até aquele ponto da Rota, foi sem dúvida a mais dificil de fazer devido ao estado do terreno e da inclinação. Foi brutal, fiz a toda em cima da bike, adorei e gravei a descida toda... (LINK DO VIDEO).

Ao chegar a Odeceixe mas em baixo, a indicação que tinha do nosso local de pernoita, ficava perto da única rotunda da Vila, para nosso azar, ficava lá bem em cima, e nós em baixo, até doeu subir por ali, era mais perto do que pela nacional, mas muito mais inclinado.

Ao chegar à dita casa, foi um alivio, tirar tudo das costas. Tomar um rico banho e aproveitar o sol para secar a roupa que íamos lavar. E assim termina esta segunda etapa.

Fim do Segundo dia
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Terceiro e último dia, Odeceixe a Lagos
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Nesta etapa decidimos encurtar e seguir para Bensafrim e depois Lagos, tudo por estrada, mas no inicio do dia foi um pouco diferente, seguimos pelo track, mais uma vez os canais de rega, depois a subida ao Castelo de Aljezur e por fim fomos para a Nacional, Não há muito a falar, basicamente fomos sempre por estrada até Lagos.

 Inicio do dia - Canais de Rega
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 R sempre na galhofa
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Castelo Aljezur
 
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Nacional
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Bensafrim
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Pousada da Juventude de Lagos
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Selo CDP
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Despedida
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Fim de Rota - Fotos - Clique Aqui

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